terça-feira, outubro 31, 2006

Cuidados com a Pele


"De pele que parece com isso, para pele que parece com isso."

Eu já tinha visto essa idéia em um outdoor (pela internet), mas nesse cartaz, ela ficou muito melhor. É um exemplo de como usar outras formas que não só o texto e um desenho para mostrar o que se quer.

sábado, outubro 28, 2006

Outdoor Volvo


Eu acho outdoores muito intrigantes. Pra mim, não existe nada mais difícil de fazer. Quem é que vai prestar atenção no trânsito, no radio do carro, nos acompanhantes no carro e, ainda, nas propagandas da estrada? Só se for algo que chame muita atenção.

Por quantos outdoores você passa e nem sabe que existem?

Esse é bonitinho. Na internet chama atenção. Não sei se na estrada... Mas é legal.

quarta-feira, outubro 25, 2006

[Bobagem Rápida] Coincidência?

Pois é... Acho que hoje foi a primeira vez que veículou o comercial em que a Karina Bachi diz que é namorada do baixinho da Kaiser.

E, depois de anos sem exibir, a Sessão da Tarde (Globo), passou o filme "Namorada de Aluguel" (e eu adoro esse filme).

Coincidência?

Faça as suas escolhas e viva a aventura.


A maioria dos comunicadores acaba vendendo (para o anunciante), interatividade como um site animado. Não de divertido, mas “de em Flash”. O Fiat Adventure tem um site totalmente animado. E interativo.

Segundo o Ricardo Figueira, do blog Day-By-Day, o site tem uma extensão: o Cinema.

Em alguns estados do Brasil, em salas digitais, as escolhas que podem ser feitas no site, podem ser feitas no cinema. Deixa eu explicar:

A O2 produziu alguns curtas que, no final das contas, acabam falando da mesma história, mas com histórias diferentes. São vários curtas que falam sobre a vida de João.

Ele tem um cachorro, uma reunião, recebe um telefonema que é engano, e tem que escolher o que comer em um restaurante. Que cachorro, se ele irá na reunião, como ele reagirá ao engano e o que ele vai comer, é você que escolhe, e assiste.

E no cinema é igual. Primeiro, as pessoas pegam o celular. Depois, elas mandam mensagens de texto com as suas escolhas. Então, o resultado aparece na tela do cinema, que, logo, passa um filme criado a partir das escolhas da maioria.

Isso, realmente, não é simples. Mas, em um momento tão parado e sem graça da publicidade brasileira, isso não é algo que vá salvar. Mas é uma novidade, divertida.

Esse post foi sugestão do Guilherme Lopes. Valeu, guri!

E para fazer as suas escolhas, visite: http://www.ideaadventure.com.br/pt-br/index.jsp


COMENTÁRIO DESNECESSÁRIO (porém sincero): Eu queria ver se fosse eu, com aquela mulher. Se ela já fez cara feia quando ele pediu água, imagina se fosse eu (pedindo uma pepsi) e, na hora de ir embora, eu dissesse que não tinha carro... Será que existiria aventura? Acho que não... Portanto, ponto para o comercial, que me deixou com isso na cabeça... :P

sábado, outubro 21, 2006

O Primeiro sutiã é, mesmo, inesquecível.

Aí vai uma boa lembrança. Literalmente. É um dos comerciais mais lembrados da propaganda brasileira. Irônicamente, ele passou, apenas, 3 vezes na globo. Passou mais vezes na Manchete... Mas a prova de que ninguém assistia a Manchete, é que ela não existe mais!

O Washington Olivetto (criador do filme), mesmo, se surpreende. Ele diz que as pessoas chegam pra ele e dizem que já viram o filme milhares de vezes na televisão... E, quando ele diz que passou tão pouco, as pessoas não acreditam. Você lembra?

quinta-feira, outubro 12, 2006

Ação da Audi

A Audi resolveu lançar o seu novo modelo de uma forma diferente. Importou dois robôs e colocou eles para esculpir o novo Audi A3 Sportback.

Fiquei sabendo dessa, pelo email que o Bruno Kim me mandou nesse dia 12. Valeu a dica.

A AlmapBBDO que inventou essa ação, resolveu colocar os robôs pra trabalhar na Dr. Lineu de Paula Machado e as pessoas vão poder acompanhar, por uma semana, ao vivo ou pelo site da Audi.

Para ver, clique aqui.

quarta-feira, outubro 11, 2006

Get a Mac - Better Results. Propaganda com Gisele Bündchen

Já disse, sempre que aparecia a oportunidade, que sou apaixonado pelos anúncios da Apple. Aqui vai mais um. Na campanha "Get a Mac", um comercial mostrando que um Mac têm melhores resultados que um PC, quando o assunto é "video caseiro".


Dessa vez, eles usaram a Gisele Bündchen. Eu aposto que eles vão continuar essa onda de usar brasileiras lindas, e a próxima da lista, já que o assunto é video, deve ser a Cicarelli. Não?

terça-feira, outubro 10, 2006

TBWA - Anistia internacional

"Uma assinatura é mais poderosa do que você pensa."

Bem, eu sou apaixonado pela TBWA. Olha só esse anúncio para a Anistia Internacional... É mais um dos simples, sensíveis e perfeitos. Tenho toda a certeza de que é disso que a publicidade está precisando. E eu sei que está meio difícil de ver aqui, mas clique na imagem e veja ela ampliada, pra notar que aquele desenho da porta é feito com assinaturas.

domingo, outubro 08, 2006

Idéias vêm com lápis e borracha - Faber Castel

"Idéias vêm com lápis e borracha."

Muito bons anúncios da Faber Castel. Feitos pela Full Jazz, eles são o tipo de anúncio que mais gosto (isso é expressão de algo completamente pessoal, não defendo que esse tipo de anúncio é o melhor, mas é o que mais me agrada e, na minha opinião, o tipo mais difícil de criar): o anúncio "sensível".


"Idéias vêm com lápis e borracha."

Não que ele seja "fresco". Pelo contrário. Ele é simples e não te deixa pensando assim "Genial! Que sacada!" Ele, primeiro te deixa com um sorriso de canto de boca, daí tu pensa: "Muuito bom! Genial!".


"Idéias vêm com lápis e borracha."

Numa época em que os publicitários gostam de "bater" na cara do consumidor, esses anúncios inteligentes (mas sem serem "pegadinhas" ou "non-sense"), me deixam contente.

sábado, outubro 07, 2006

O Elevador Levitra

É uma boa idéia, mas fora a falta de arte (não precisa ter desenho, mas uma textura ou um detalhezinho ia fazer uma bruta diferença... Fora o alinhamento do parágrafo), só tem uma coisa que não gostei (já disse que a idéia é boa?): Falta uma assinatura do laboratório, ou outra coisa que identificasse que o Levitra é um remédio contra impotência masculina (falo de uma falta de capacidade sexual, e não da ligeira estupidez inerente ao sexo forte). Eu não sabia.

Fora isso, muito boa.

A sugestão desse post, foi do Sérgio Leite (muito obrigado), que encontrou essa imagem no Brainstorm#9 (que é um ótimo blog).

Ambev entra na justiça contra comercial da Kaiser

Fizeram um teste cego, auditado, todo bonitinho, com toda a pompa para a Kaiser. Até onde eu tinha entendido, eles pegaram as cinco marcas de cerveja mais vendidas do Brasil. O argumento da Ambev, quando entrou na justiça, foi o de que eles não especificaram quais eram as marcas. Bobagem do juiz aceitar, porque ele tem que saber que as fábricas têm as pesquisas, portanto, sabem quais são as cinco marcas mais vendidas.

Uma armadilha bem construída, porque, sai do ar por eles não falarem e, se falarem, sai do ar porque falaram...

Mas o que acho pior, é que o pessoal que criou esse teste cego, não aprendeu nada com o Washington Olivetto. Parece não ter aprendido o básico.

Lembram das propagandas do Mon Bijou? O Olivetto falava do concorrente, e falava bem. Só falava que o Mon Bijou era melhor, embora o concorrente fosse ótimo. E o que acontecia? Eles gravavam uma propaganda a mais, pois sabiam que ocorreria a proibição. Gravavam uma propaganda dizendo que o concorrente tinha ficado chateado, e tinha reclamado, que não se garantia na comparação e, por isso, quis proibir.

Putz. É tão lógico, básico e simples.

quinta-feira, outubro 05, 2006

[MaxiMídia] Publicitários são cabeça dura.

Disseram, no MaxiMídia, que a publicidade brasileira caiu na mesmice.

Alguns publicitários andam ganhando salários de muitíssimos dígitos, e andam sendo cobrados por isso. Acabam tendo que trabalhar nos finais de semana, feriados, e sempre com prazos curtos para um resultado imediato.

Eles acabaram vivendo muito o mundo da publicidade e esquecem do mundo exterior, onde vive o consumidor que ele tem que atingir. Falta TV, cinema, rádio, museu, boteco, etc, na vida dos publicitários, que acabam ficando "limitados" e começam a se repetir (ou fazer coisas bizarras e ultrapassadas como aquela maldita propaganda do "Temper Cheese").

O interessante é que, se tu perguntar, a maioria dos publicitários será cabeça dura e dirá que é um engano. A publicidade brasileira vai muito bem.

Para saber se é verdade, se pergunte: Que campanha recente que você se lembre é, realmente, marcante (como a da Bombril, com o Carlos Moreno)?

[MAXI MÍDIA] Dinheiro traz felicidade. É... Mais ou menos...

Lembra aquela história de que dinheiro não traz felicidade? E a eterna briga dos que dizem que traz sim?

Quantas respostas você já ouviu?

"Dinheiro sem saúde não adianta."

"Mas na falta de saúde, o dinheiro ajuda."

E várias outras coisas. Mas, agora, pesquisas comprovam que dinheiro traz felicidade! Quero dizer... Mais ou menos.

O Professor Eduardo Gianetti disse que a felicidade das pessoas vai aumentando sim, conforme a renda aumenta. Mas que isso só acontece até a pessoa atingir o patamar de 10 Mil Dólares ( cerca de 21.600 reais). Depois disso, os índices de felicidade voltam ao normal.

É que, quando a pessoa atinge um certo estatus, as prioridades começam a mudar. Com 10 mil dólares por ano, a pessoa consegue ter as suas necessidades básicas satisfeitas e um pequeno conforto. A partir daí, ela passa a ter outras preocupações. O que antes era a busca por uma vida melhor, vira a busca pela manuntenção do estatus, e da sua posição na sociedade que compõe.

E isso se consegue consumindo. E a pessoa nunca vai conseguir consumir o suficiente para ficar feliz. Sabe por quê? Porque, publicitários, é esse o nosso trabalho! Deixar as pessoas insatisfeitas com a vida que elas tem, e mostrar a solução pra elas: o produto que vendemos!

Como somos cruéis.